A deflagração da operação é coordenada pela DERF (Patrimônio) e conta com a participação da Secretaria de Estado da Justiça (Sejus), por intermédio do Grupo de Ações Penitenciárias Especiais (GAPE), da Secretaria de Estado da Segurança, Defesa e Cidadania (Sesdec)
Na madrugada desta quarta-feira (20), a Polícia Civil do Estado de Rondônia, por intermédio da Delegacia Especializada em Repressão a Extorsões, Roubos e Furtos – DERF (Patrimônio), e o Ministério Público do Estado de Rondônia, por intermédio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), deflagraram a Operação "Escudo de Rondônia", que tem por objetivo o cumprimento de 31 (trinta e um) mandados de prisão preventiva e 28 (vinte e oito) mandados de busca e apreensão, expedidos pela 1ª Vara de Garantias de Porto Velho.
Os mandados decorrem de investigação em curso na DERF, fruto de atuação conjunta com o Gaeco e FTICCO, visando apurar a autoria intelectual (mandantes) e direta (executores) dos ataques contra instituições públicas e privadas ocorridos no mês de janeiro de 2025 em todo o Estado de Rondônia, período em que foram praticados diversos delitos contra a vida de agentes de segurança pública, incêndios, explosões e danos ao patrimônio público e privado, como suposta represália ao enrijecimento das ações de combate ao crime organizado na capital.
Durante e logo após a onda de ataques, ainda em janeiro, foram iniciadas diversas investigações objetivando descobrir a autoria e as circunstâncias daqueles crimes. Nesse período, foram identificados vários autores diretos (executores), que foram alvo das Operações “Red Ignis” e “Rescaldo”, bem como outras ações pontuais. As investigações prosseguiram e conseguiu-se descobrir o principal mandante, intermediários e alguns executores até então não identificados, agora alvos da Operação “Escudo de Rondônia”.
Na capital do Estado, os mandados serão cumpridos em vários bairros, bem como nos Distritos de Nova Califórnia, Bom Futuro e Vista Alegre do Abunã. Há também alvos nas cidades de Ariquemes, Ouro Preto do Oeste, Candeias do Jamari, Jaru, Nova Mamoré e Guajará-Mirim, além do principal investigado (mandante), que estava preso em outro Estado da Federação e foi incluído no Sistema Penitenciário Federal durante a investigação.
A deflagração da operação é coordenada pela DERF (Patrimônio) e conta com a participação da Secretaria de Estado da Justiça (Sejus), por intermédio do Grupo de Ações Penitenciárias Especiais (GAPE), da Secretaria de Estado da Segurança, Defesa e Cidadania (Sesdec), por intermédio da Gerência de Aviação do Estado (GAVE) e da Força-Tarefa Integrada de Combate ao Crime Organizado (FTICCO/RO), bem como o MPRO, por meio do Gaeco.
Gerência de Comunicação Integrada - MPRO
Fonte:
https://correiocentral.com.br
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